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Condomínio Serra dos Criolos
Estudo para empreendimento imobiliário em Gonçalves, MG, 2016
A Serra dos Criolos é uma formação geológica na Bacia do rio Capivari. O atual sítio de mesmo
nome localiza‐se entre a sede do município de Gonçalves (5km) e o bairro rural do Mundo Novo
(1,8km). O acesso é feito pela estrada para o Mundo Novo, partindo de Gonçalves ou por estrada vicinal
(6,1km) que liga a Estrada José de Souza Vieira (ligação asfaltada com a MG‐137: São Bento do Sapucai,
Paraisópolis), na altura do bairro dos Remédios. Esta última alternativa é bastante precária e
intransitável em períodos de chuva intensa.


O lote é cortado pela estrada para o Mundo Novo, desenhando duas zonas distintas uma a leste
e outra a oeste. Esta divisão foi aqui considerada para a descrição físico‐ambiental do local; foram
utilizadas informações disponível pelos sistemas Google de visualização aérea e topográfica, estando
sujeito a correções por ocasião da contratação de um levantamento planialtimétrico completo do lote.
A leste o que existe é um fundo de vale, com duas encostas (uma a sul e outra a norte)
marcando as divisas. Esta condição aponta para uma parcela de cerca de 20% de terreno com
declividade acima de 30%, que necessita atenção especial do projeto de ocupação e eventual
construção.
A área do trecho leste é aproximadamente 350.000m², dos quais 57.000m² ocupados por
vegetação de porte. Há um caminho d’agua registrado pelo levantamento planialtimétrico já
contratado, mas sem nascentes aparentes e uma área sujeita a alagamento com cerca de 2.500m².
Atualmente o acesso é feito pela parte baixa do terreno, no contato com a estrada. As divisas estão
devidamente demarcadas com cerca e árvores estão plantadas em grande parte do perímetro.
A oeste o perímetro tende a um triângulo com a base maior voltada a norte e com menor
altimetria; seguindo a sul, o terreno sobe até o topo da colina de que faz parte. A área total do trecho
leste é 224.400m², dos quais 30.000 ficam na baixada, por sua vez cortada por um córrego (cadastrado
em levantamento) que nasce no início da subida do morro. Este córrego segue para norte e se encontra
com outro que delimita o limite do lote.
A declividade acima dos 30% aparece em cerca de 35% (75.000m²) deste trecho, especialmente
próximo ao limite sul; coincide em grande parte com esta área a ocupação de vegetação mais densa,
cerca de 53.000m² nas partes altas do lote.


xistem duas construções significativas no lote: uma casa e um capril. A primeira, construção
vernacular e com grande apelo comercial (toda em tijolo aparente, pode ser com pouca intervenção em
casa de temporada) fica na baixada do trecho leste, a 50m da estrada; atualmente é ela quem configura
o acesso principal. Mais adiante, 100m a sul e 10m morro acima existe uma estrutura de vulto, por
conta de seus 50m de extensão. O capril desativado é composto por um galpão de piso elevado (3m
acima do solo) erguido em estrutura metálica treliçada, cobertura também em telhas metálicas, piso e
fechamento em madeira nobre e construções de alvenaria anexas ao corpo principal.
São notáveis também algumas benfeitorias naturais: um bambuzal com cerca de 3.500m²,
situado no encontro dos dois córregos; áreas de manejo de pasto com cercamento; diversas árvores de
porte isoladas e linhas de árvores plantadas nos limites do lote.

O sítio conta com três nascentes (apenas uma constante) e braços d’agua que correm a partir
delas. Na divisa norte, um córrego de maior volume d’agua desenha o perímetro. Existe ainda uma área
alagadiça com cerca de 2.300m², que sugere uma localização interessante para um possível lago
recreativo (parte baixa do terreno).
Existem três grandes maciços arbóreos, todos junto às divisas, nas partes altas do terreno; o
restante da terra é tomada por vegetação rasteira e trechos reminiscentes de pastagem. Algumas
árvores isoladas e um bambuzal são importantes destaques isolados.
A maior parte do terreno tem declividades inferiores a 30%, o que garantes uma ocupação e
um fracionamento sem maiores obstáculos. Aproximadamente 25% da área do terreno, entretanto,
apresenta declividades acima de 30 %, mas ainda inferiores a 47% (valor que impede a ocupação). Não
há áreas consideráveis com declividades acima deste valor.